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Relatório sobre morte de delator do PCC deve ser concluído esta semana

Executores diretos e outros três homens serão indiciados

11/03/2025 19h34
Por: Redação
Fonte: Agência Brasil
© Paulo Pinto/Agência Brasil
© Paulo Pinto/Agência Brasil

O inquérito policial que investiga a morte de Vinicius Gritzbach, que foi assassinado quando deixava o Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado, está sendo concluído e será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário até o final desta semana.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), os executores diretos da morte de Gritzbach e outros três homens, que seguem foragidos, serão indiciados no relatório final deste inquérito policial. Um destes denunciados é o mandante do crime. Os nomes das pessoas que serão denunciadas neste inquérito ainda não foram revelados pela polícia.

A SSP informou que um novo inquérito policial será aberto como desdobramento do caso. Neste novo inquérito será investigada a participação de outras pessoas que não estão diretamente envolvidas com o homicídio, mas auxiliaram na prestação de auxílio material e pessoal aos criminosos.

Histórico

Gritzbach era réu por homicídio e acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). No ano passado, ele havia assinado uma delação premiada com o Ministério Público, entregando o nome de pessoas ligadas ao PCC e também acusando policiais de corrupção.

Até este momento, 26 pessoas já foram presas por envolvimento no caso, sendo 17 policiais militares e cinco policiais civis. Outras quatro pessoas presas são suspeitas de ter alguma relação com o homem que foi apontado como integrante da facção criminosa e que teria atuado como “olheiro” no dia do crime.

Há cerca de um mês, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deflagrou uma operação para cumprir mandados judiciais contra os envolvidos na morte do delator.

Em janeiro, a Corregedoria da Polícia Militar deflagrou uma operação contra policiais militares suspeitos de envolvimento no caso. Na ocasião, foram cumpridos 15 mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Dois policiais militares foram presos logo na sequência. Entre os detidos, estão suspeitos de serem os atiradores e o motorista que foi utilizado no dia do crime.

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