Rio Madeira atinge a cota de 15m em Porto Velho e famílias são orientadas sobre riscos
Com o rio Madeira atingindo a cota de 15 metros, saindo do estado de atenção para alerta, a Defesa Civil Municipal iniciou um trabalho de orientação das famílias que moram em áreas que podem ser afetadas, caso a cota se mantenha em elevação. Sob a coordenação de Silvio Evangelista, a equipe foi até a região do Beco Gravatal, nas proximidades da avenida Farqhuar, no bairro São Sebastião, na zona Norte de Porto Velho, com visita de orientação, na manhã desta quinta-feira (30).
“O trabalho aqui é de orientação e de prevenção. Como o Madeira atingiu a cota de alerta, precisamos atuar para mostrar a quem mora em áreas que podem ser afetadas, com a subida do rio, as medidas que devem ser tomadas. Por determinação do prefeito Hildon Chaves, estamos fazendo esse trabalho e nos preparando, caso haja a necessidade de uma ação mais ampla”, disse o gerente de Operação e Socorro da Defesa Civil Municipal, Anderson Luiz.
Nessa cota de 15 metros, algumas comunidades do baixo Madeira podem ser afetadas, especialmente as plantações. “Estamos com água potável e hipoclorito para a distribuição e, se houver a necessidade, iremos fazer a entrega de cestas básicas. Como estamos no final do inverno amazônico, acredito que o rio não vai manter a tendência de elevação, com o período da Semana Santa marcando o começo do recuo das águas, como tradicionalmente acontece”, explicou.
DATA
Nesta quinta-feira (30), se comemora o Dia da Defesa Civil Municipal, que em Porto Velho foi criada em 2014, quando houve a cheia histórica do rio Madeira, que atingiu, na época, a cota de 19,74 metros.
Hoje, a capital conta com uma Defesa Civil Municipal que está se estruturando e se fortalecendo cada vez mais, com a formação de um corpo técnico, com 32 agentes de defesa civil atuando. Recentemente, foi incorporado um novo caminhão e novos veículos estão sendo aguardados, além de oito barcos para reforçar o trabalho.
A Defesa Civil Municipal tem como missão promover, coordenar e supervisionar as ações de prevenção e de assistência e atendimento às necessidades da população, decorrentes de situações de emergência ou de estados de calamidade pública.